O MEC (Ministério da Educação) publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira a relação dos 168 campi que passarão a compor cada um dos 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifets), criados por lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 de dezembro. O Rio de Janeiro terá o Instituto Federal do Rio de Janeiro, composto pelos campi de Nilópolis, Rio de Janeiro, Pinheiral, Paracambi, Duque de Caxias, Volta Redonda, Realengo e São Gonçalo; e o Instituto Federal Fluminense, que terá os campi Campos-Centro, Campos- Guarús, Macaé, Bom Jesus de Itabapoana, Cabo Frio e Itaperuna. Os dois Ifets terão 15 mil vagas. As reitorias serão instaladas na capital e em Campos. Minas Gerais, com cinco institutos, é o estado mais contemplado.
Veja a relação completa dos Institutos e seus respectivos campi Criados a partir da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, formada pelos Cefets (centros federais de educação tecnológica), escolas agrotécnicas federais e escolas técnicas vinculadas a universidades, os institutos nascem com 168 campi e, segundo planos do MEC, chegarão a 2010 com 311. A medida, segundo o governo, aumentará o número de vagas de 215 mil para meio milhão em cursos técnicos de nível médio, superiores de tecnologia e em licenciaturas. A expansão do ensino profissionalizante, com início em 2005 é a maior da história do país.
"Não há precedentes para o crescimento da rede e menos ainda para o novo modelo de ensino profissionalizante que está sendo proposto", diz o secretário da Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.
Para o ministro Fernando Haddad, os Ifets representam o maior avanço que o país já deu na área de ensino profissionalizante. Cada instituto oferecerá cursos voltados para a vocação econômica da região. Além da formação profissional, que abrangerá 50% das vagas, os novos centros capacitarão professores de química, física, biologia e matemática (20% das vagas) e cursos de engenharia e bacharelado tecnológico (30% das vagas).
Os dois institutos do Rio terão 15 mil vagas. As reitorias serão instaladas na capital e em Campos. O Instituto Federal do Rio de Janeiro, com sede na capital, terá oito campi. E o Instituto Federal Fluminense, com sede em Campos, terá seis unidades no interior.
Metade das vagas visarão ao ensino médio integrado ao profissional. Na educação superior, a prioridade será para engenharia e bacharelados tecnológicos (30% das vagas). E outros 20% serão reservados para licenciaturas em ciências da natureza, onde o país apresenta grande déficit de professores em física, química, matemática e biologia. Ainda serão incentivadas as licenciaturas de conteúdos específicos da educação profissional e tecnológica, como a formação de professores de mecânica, eletricidade e informática.
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